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O Governo Lula enviou uma comitiva para investigar Santa Catarina e confeccionar relatório que será enviado para a ONU, a Organização das Nações Unidas.
Decisão ocorreu após denúncias de violações dos direitos humanos contra moradores de rua, as chamadas pessoas em vulnerabilidade social. Também está sendo investigado um suposto aumento alarmante do discurso de ódio contra mulheres, negros e população LGBTQIAP+, bem como uma alegada preocupação com o grande número de células neonazistas em território catarinense.
Membros do Conselho Nacional dos Direitos Humanos do Ministério do Governo Federal estão em Santa Catarina e já visitaram abrigos para moradores de rua que são internados involuntariamente pelas prefeituras de Florianópolis e Balneário Camboriú.
Eles estão fiscalizando para apurar os supostos maus-tratos, violência e tortura. Um relatório deverá ser enviado para a ONU nas próximas semanas e as informações serão divulgadas em audiência pública na Assembleia Legislativa de Santa Catarina.
Em contrapartida, dados confirmados pelo Jornal Razão apontam que Santa Catarina é o 2° estado que menos matou pessoas negras e é um dos únicos estados do Brasil em que a vitimização de pessoas negras é inferior a 50% das mortes violentas contabilizadas, uma queda de quase 30% de 2016 a 2021.
Ou seja: é muito mais seguro ser uma pessoa negra em Santa Catarina do que lá em Alagoas, por exemplo, onde risco é 36,6 vezes maior.
Além disso, a Associação Nacional de Travestis e Transexuais afirma que não há registro de assassinatos de pessoas trans em Santa Catarina durante todo o ano de 2023.
Essas informações colocam em xeque a narrativa de que Santa Catarina estaria sofrendo um “alarmante aumento do discurso de ódio especialmente direcionado às mulheres, à população negra e à população LGBTQIAP+".
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