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Em meio à crescente instabilidade climática no Sul do Brasil, especialistas e autoridades voltam os olhos para o Oceano Atlântico, onde se forma um novo ciclone. Este fenômeno promete causar uma volatilidade considerável nas condições meteorológicas, segundo o meteorologista Piter Scheuer, que prevê uma "montanha-russa" de temperaturas para os próximos dias.
A situação já é crítica no Rio Grande do Sul, onde chuvas intensas provocaram enchentes em dezenas de cidades, causando 47 mortes e desalojando milhares de pessoas.
A Defesa Civil estadual relatou números alarmantes: 3.130 pessoas resgatadas, 4.794 desabrigadas e 20.517 desalojadas, com um total de 347.652 pessoas afetadas. Além disso, 925 indivíduos foram feridos durante os eventos.
Em Santa Catarina, o alerta da Defesa Civil sinaliza que o ciclone deve atravessar o Estado entre a noite de hoje (13) e a madrugada de amanhã (14), com riscos de temporais intensos, rajadas de vento e granizo.
Conforme o ciclone se aproxima, há previsão de ventos intensos, variando entre 50 e 70 km/h, soprando do norte/noroeste. A expectativa é de que as temperaturas sejam mais amenas na região próxima à divisa com o Rio Grande do Sul. No entanto, a Grande Florianópolis e o norte do estado devem experimentar temperaturas próximas aos 30°C.
Em relação às condições marítimas, prevê-se agitação do mar, com ondas entre 1,0 e 1,5 metros e picos que podem chegar a 2,5 metros. Isso demanda uma atenção especial de navegadores e banhistas.
Diante deste cenário de instabilidade, é crucial que a população siga as orientações das autoridades locais e permaneça alerta aos comunicados da Defesa Civil. Os riscos associados a condições climáticas extremas exigem precaução, sobretudo em relação a atividades ao ar livre e à segurança de estruturas.