Mudas plantadas em restinga estão se desenvolvendo na Praia Central, em Balneário Camboriú

A expectativa era de que elas estivessem maiores

Mudas plantadas em restinga estão se desenvolvendo na Praia Central, em Balneário Camboriú

Divulgação / Redes sociais

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O polêmico plantio de restinga na Praia Central de Balneário Camboriú, iniciado em maio de 2022, com um projeto-piloto na região da Barra Sul está evoluindo, mas de forma lenta. O crescimento das mudas ainda é tímido, mas em alguns bolsões é nítido o aumento da vegetação.

Segundo a Secretária do Meio Ambiente, Maria Heloísa Furtado Lenzi, passados oito meses do plantio das mudas, a expectativa é de que elas estivessem maiores, porém fatores como a ação de pessoas que arrancam as plantas e as condições do solo arenoso prejudicam o desenvolvimento das plantas.

“O ambiente não é muito propício ao crescimento dessas espécies, uma vez que a areia quando saiu da jazida veio quase sem nenhuma carga orgânica, então nós não tínhamos muito nutriente para suprir as mudas, fizemos o plantio das espécies e já consideramos a possibilidade de reposição, para que pudéssemos estar com mudas sendo colocadas e mantendo o plantio, mas a reposição não tem sido tão necessária, elas estão se desenvolvendo não na velocidade que nós gostaríamos, mas estão se desenvolvendo”, destaca.

Atualmente o projeto-piloto de plantio da restinga conta com 15 bolsões cercados, no trecho da praia central, localizado entre as ruas 4000 até a 4750. A implantação da vegetação na orla da praia é uma das condicionantes ambientais para as obras do alargamento da faixa de areia. A função da restinga é de criar uma barreira natural, que minimiza a ação dos ventos que carregam a areia para fora da praia.


Balneabilidade

Mais uma vez o relatório do Instituto do Meio Ambiente (IMA), divulgado na terça-feira, 7, apontou que todos os 10 pontos analisados da Praia Central, estão impróprios para banho, inclusive essa situação tem se repetido desde dezembro.

Ainda de acordo com a secretária Maria Heloísa, a prefeitura está investigando as causas do problema, uma das hipóteses levantadas é o aumento na quantidade de material que entra na enseada através do Rio Camboriú.

“Estamos percebendo que a quantidade de material lançado na enseada pelo Rio Camboriú aumentou, temos muito resíduo que vem do rio decorrente das chuvas de janeiro, pode haver sim poluentes na enseada é um fato há se considerar, mas não há como afirmar nada nesse momento”, avalia.

A Emasa é outro órgão ligado à prefeitura que também está trabalhando para identificar o que estaria afetando a balneabilidade na Praia Central. Com informações Rádio Menina BC.