
DIVULGAÇÃO / Athila Bertoncini/Projeto Mero Brasil
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Um projeto de conservação de peixes marinhos em Santa Catarina está ampliando o monitoramento do peixe mero no Sul do Brasil.
O Projeto Meros do Brasil identificou nove exemplares da espécie neste verão, quatro deles na costa catarinense e cinco no Paraná.
A espécie é considerada criticamente em perigo no país e ameaçada pela pesca ilegal, supressão de manguezais e degradação ambiental.
Atualmente, o projeto monitora um total de 33 exemplares de forma não letal, utilizando implante de tags sônicos que emitem sinais sonoros detectados por receptores instalados em pontos determinados.
Segundo o biólogo e pesquisador do Meros Brasil, Leonardo Bueno, a identificação é importante para entender o comportamento da espécie e para embasar políticas públicas de conservação e fiscalização ambiental.
Os dados da pesquisa indicam que a espécie tem fidelidade aos locais de reprodução e chega a nadar 80 quilômetros em dois dias para chegar às agregações.
A preservação das áreas de reprodução é um fator importante na conservação da espécie. A captura e comercialização do mero são considerados crimes ambientais no Brasil. O Projeto Meros do Brasil surgiu em 2002 para proteger os meros e os ambientes costeiros onde vivem.
Gigante dos mares em risco de extinção
O peixe mero, também conhecido como senhor das pedras ou gigante dos mares, é uma espécie marinha em risco de extinção no Brasil. Classificado como criticamente em perigo, o mero é ameaçado pela pesca ilegal, supressão de manguezais e degradação ambiental.
Segundo o Projeto Meros do Brasil, o peixe pode medir mais de 2 metros de comprimento e pesar cerca de 250 quilos. Ele vive em média 40 anos e leva de 6 a 8 anos para atingir a idade adulta, quando entra na fase reprodutiva.
No período de dezembro a março, os meros se reúnem em cardumes para reproduzir.
O Projeto Meros do Brasil identificou nove exemplares da espécie neste verão, quatro deles na costa catarinense e cinco no Paraná. O projeto monitora um total de 33 exemplares de forma não letal, utilizando implante de tags sônicos que emitem sinais sonoros detectados por receptores instalados em pontos determinados.
A identificação é importante para entender o comportamento da espécie e para embasar políticas públicas de conservação e fiscalização ambiental.
A preservação das áreas de reprodução é um fator importante na conservação da espécie. A captura e comercialização do mero são considerados crimes ambientais no Brasil. O Projeto Meros do Brasil surgiu em 2002 para proteger os meros e os ambientes costeiros onde vivem.