Ministro de Lula ameaça parlamentares e leva invertida de deputado: “era só o que faltava”

Ministro da Justiça é criticado por negar possível ligação entre PT e PCC enquanto deputados da oposição relembram evidências

Ministro de Lula ameaça parlamentares e leva invertida de deputado: “era só o que faltava”

Reprodução / Redes sociais

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O Ministro da Justiça, Flávio Dino, está sendo criticado por políticos da oposição após negar uma possível ligação entre o Partido dos Trabalhadores (PT) e a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). 

Dino afirmou que é “canalhice” fazer tal ligação e disse que a “imunidade parlamentar não protege deputados e senadores” de “canalhices”.

No entanto, o deputado federal Marcel Van Hatten rebateu as afirmações do ministro, lembrando que a relação entre PT e PCC foi evidenciada pelo próprio crime organizado.

“Quem fez a relação do PT com o PCC foi o próprio crime organizado. Sugiro mais atenção às notícias e respeito à liturgia de seu cargo. Ameaçar parlamentares não lhe cabe, além de ser anti-democrático e tentativa repudiável de interferência no Legislativo", escreveu o deputado em seu Twitter.

As críticas ao PT surgiram após a Operação Sequaz, da Polícia Federal, desarticular um esquema de integrantes do PCC que pretendiam atacar o ex-juiz Sergio Moro, hoje senador da República. 

As investigações encontraram 15 contas de e-mail que eram utilizadas pelo grupo, entre elas uma conta com o nome de "lulalivre1063".

Moro usou as redes sociais para questionar a ligação entre o endereço de e-mail e o partido.

"Gostaria de entender por que um dos criminosos do PCC, investigado no plano de sequestro e assassinato, utilizava como endereço de e-mail lulalivre1063?", escreveu o senador.

O deputado federal André Fernandes também relembrou a matéria que divulgou o vazamento da declaração “O PT tinha diálogo com nóis cabuloso', de líder do PCC grampeado, ao atacar Moro.