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Santa Catarina está avaliando a possibilidade de decretar emergência na saúde devido à epidemia de dengue que afeta o estado. A situação é mais crítica na Grande Florianópolis, onde há o maior número de casos registrados. O objetivo do decreto é facilitar a liberação de atos burocráticos para enfrentamento da crise, bem como auxiliar na captação de recursos junto ao governo federal.
De acordo com o último boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), 145 municípios, ou seja, mais de 49% das cidades do Estado, foram considerados infestados pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Desde o início de 2023, foram identificados 22.354 focos do mosquito em 212 municípios, o que representa mais de 71% das cidades catarinenses.
Até o momento, foram registrados 14.390 notificações de casos de dengue em Santa Catarina, sendo que 3.044 pessoas foram diagnosticadas com a doença, e dois óbitos foram confirmados. O governo anunciou a criação de um "comitê de crise" para coordenar as ações contra a dengue no Estado e a liberação de R$ 10 milhões para auxiliar os municípios. As medidas foram tomadas em função do alto número de casos de dengue registrados neste início de ano, principalmente em crianças e adolescentes.
Com o decreto de emergência, o governo espera conter a disseminação da doença e minimizar seus impactos na saúde pública em Santa Catarina.