Homem que matou mulher grávida alega uso de cocaína e falta de memória

A vítima levou uma facada fatal no pescoço

Homem que matou mulher grávida alega uso de cocaína e falta de memória

DIVULGAÇÃO / Redes sociais

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No interior de Erval Velho, no Oeste catarinense, uma jovem grávida de 26 anos foi morta a facadas na noite de segunda-feira.

Kerlyn Tiepo Zanon foi encontrada sem vida na cozinha de sua casa, após ter sido atingida por uma facada no pescoço em um dos quartos da residência.

O companheiro da vítima, um homem de 31 anos, foi autuado em flagrante pelo crime de feminicídio, com aumento de pena pelo estado de gravidez da vítima.

Em entrevista divulgada pelo portal Éder Luiz, o delegado responsável pela investigação informou que o acusado alegou não se lembrar do que aconteceu na noite do crime, pois teria feito uso de cocaína. Ele disse que recorda apenas do momento em que seu pai o segurou e de ter visto o corpo de Kerlyn caído no chão.

Testemunhas relataram que o casal não tinha histórico de violência e, segundo o delegado, ainda não há uma motivação específica identificada para o crime.

O casal estava sozinho na casa quando o pai do autor teria ouvido gritos e foi até o local para ver o que estava acontecendo.

Ao chegar, encontrou a porta fechada e precisou entrar por uma janela. Na residência, viu Kerlyn no chão e com ajuda de um vizinho, imobilizou o filho. Eles tentaram socorrer a jovem, mas ela já estava sem sinais vitais.

Kerlyn era natural de Campos Novos e trabalhava como personal trainer, enquanto seu companheiro atuava como agricultor e tinha formação em zootecnia, gestão ambiental, tecnólogo químico e técnico em meio ambiente. Nas redes sociais, amigos e conhecidos da vítima prestaram homenagens e pediram justiça.

O acusado encontra-se preso e a Polícia Civil segue investigando o caso para determinar a motivação do feminicídio.

A lei brasileira considera feminicídio o assassinato de mulheres em razão de sua condição de gênero e prevê penas mais severas para esse tipo de crime.