"Sou um monstro", diz mãe que matou o próprio filho em crime que chocou o Brasil

Mãe e madrasta são acusadas de matar menino e jogar corpo da criança em um rio

"Sou um monstro", diz mãe que matou o próprio filho em crime que chocou o Brasil

Divulgação

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Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues chorou muito ao lembrar do dia em que encontrou seu filho sem vida. Ela e sua parceira, Bruna Nathiele Porto da Rosa, são acusadas de matar o pequeno Miguel dos Santos Rodrigues, que tinha sete anos, em julho de 2021, na cidade de Imbé, no Rio Grande do Sul.

Durante o julgamento, transmitido ao vivo, Yasmin só falou quando suas advogadas perguntaram. Ela não quis falar com o juiz nem com o promotor. Bruna, por outro lado, respondeu a perguntas de todos, exceto as da defesa de Yasmin.

No começo de seu depoimento, Yasmin contou um pouco sobre sua vida. Ela disse que Bruna havia colocado Miguel dentro de um armário.

Yasmin se sentiu muito mal e disse: "Eu sou um monstro. Errei muito. Fui uma mãe horrível. Nunca pensei que Bruna faria algo assim."

Durante o julgamento, Yasmin contou como foi triste levar seu filho já sem vida até o rio. Ela encontrou Bruna em um canto, perguntou por Miguel, e ao encontrá-lo sem vida, não sabia o que fazer. Disse que ele estava frio e roxo.

Ela vestiu Miguel com roupas quentes, pegou-o no colo e o levou até o rio, chorando muito.

Yasmin também falou sobre um momento em que Miguel não quis mais abraços dela. Depois disso, ela pediu para a avó dele cuidar do menino.

A defesa diz que Yasmin bateu em Miguel e deu um remédio a ele no dia em que ele morreu. Quando perguntaram se ela achava que deveria ser condenada, Yasmin disse que sim.

Bruna admitiu que ajudou a torturar Miguel psicologicamente e a esconder o corpo, mas negou ter matado o menino.

No julgamento, também falaram policiais e outras pessoas que conheciam a situação. Eles estão decidindo se Yasmin e Bruna são culpadas de homicídio, tortura e esconder o corpo.

O delegado e outras testemunhas contaram mais sobre o caso. Disseram que Yasmin e Bruna tratavam muito mal Miguel.

A polícia descobriu que Yasmin deu um remédio para Miguel e depois o colocou em uma mala. Ela não sabia se ele estava vivo ou morto quando jogou o corpo no rio.

No dia seguinte, Yasmin foi dizer à polícia que Miguel tinha desaparecido. Mas o delegado achou que ela estava agindo de forma estranha.

A investigação mostrou que Yasmin e Bruna queriam viver sem Miguel. Elas achavam que ele atrapalhava a vida delas.