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A partir desta quinta-feira (22), os consumidores de energia elétrica da Celesc sentirão os efeitos do novo reajuste tarifário aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O aumento será de 4,19% para clientes do Grupo B, que inclui residências, pequenos comércios e propriedades rurais conectadas em baixa tensão.
Além disso, a Aneel também estabeleceu um reajuste menor, de 0,75%, para as grandes indústrias e empresas do Grupo A, que utilizam alta tensão. No geral, o reajuste médio ao consumidor será de 3,02%, abaixo da inflação registrada no período, de 4,5%, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
O reajuste leva em conta vários fatores, incluindo os custos de energia, despesas operacionais e tarifas de transmissão. De acordo com a Celesc, a retirada dos componentes financeiros do reajuste ordinário anterior foi um dos principais responsáveis pelo aumento, contribuindo com 6,66% na composição do valor final.
A compra de energia adicionou 0,78% ao reajuste, enquanto reduções nos encargos setoriais (-1,21%), nos custos de transporte (-2,72%) e nos componentes financeiros (-1,07%) ajudaram a conter a alta.
Segundo Pilar Sabino, diretora de Gestão de Energia e Regulação da Celesc, apenas uma pequena parte do valor pago pelos consumidores permanece com a companhia. "Do total pago pelo cliente, cerca de R$ 16,40 a cada R$ 100 ficam com a Celesc, sendo o restante destinado a custos como compra de energia, despesas de transmissão, encargos setoriais e tributos", explicou.