Foto: Sinte-SC
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Em Florianópolis, trabalhadores da educação decidiram suspender temporariamente a greve que já durava 15 dias. A decisão ocorreu em uma assembleia extraordinária realizada nesta quarta-feira, dia 8, na Praça Tancredo Neves. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Rede Pública de Ensino do Estado (Sinte-SC) informou que a categoria optou por pausar a paralisação por 60 dias, dando ao governo estadual a oportunidade de atender às demandas apresentadas.
Durante o período de greve, o sindicato conquistou uma vitória judicial contra as ameaças de demissão de trabalhadores temporários feitas pelo governo de Jorginho Mello. "Após garantir o fim das perseguições, a categoria decidiu fortalecer a mobilização e voltar ao trabalho, esperando que o governo apresente propostas concretas para valorizar os profissionais da educação", explicou um representante do Sinte-SC.
Entre as exigências dos educadores estão o lançamento de um edital para o maior concurso público da história da educação no estado, previsto para junho de 2024, e estudos para a descompactação da tabela salarial. Estas ações, segundo o sindicato, são essenciais para a valorização da carreira dos educadores.
O governo de Santa Catarina respondeu, reiterando seu compromisso com a educação, citando a revisão dos 14% de ajuste salarial aprovada na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) e implantada pela Lei Complementar nº 848/2023. "Entre 2024 e 2026, essa medida sozinha representa um acréscimo de R$ 700 milhões nos valores de aposentadorias dos servidores estaduais", afirmou a nota do governo.