Divulgação / Matheus Carvalho
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Nesta quinta-feira, 2 de outubro, o Aeroporto Internacional de Navegantes, no Litoral Norte catarinense, foi palco de uma cena que poderia muito bem ser de filme. Nove irmãos, que moravam espalhados por lugares como Mato Grosso, Rondônia, Curitiba-PR, Balneário Camboriú, Gaspar e Palhoça, se viram e se abraçaram pela primeira vez. Todos são filhos do mesmo pai, Jorge Mariano Pimenta, que faleceu em 1988 em Chapecó no Oeste de Santa Catarina.
A Cristina, uma das irmãs, compartilhou com o repórter Matheus Carvalho do Jornal Razão, a longa jornada que fez para reunir os irmãos. Ela contou que, desde criança, sentia uma tristeza grande por não conhecer o pai. Ela e a irmã Adriana Lagasse só sabiam o nome dele e imaginavam como seria ter um abraço de pai. Mesmo ouvindo algumas pessoas falarem mal do pai, o amor delas por ele nunca diminuiu.
A vontade de encontrar a família do pai era grande, e depois de muita busca, Cristina encontrou informações sobre a morte dele. Ela ficou triste, mas não desistiu. Numa noite, enquanto olhava os documentos, viu o nome de uma pessoa que poderia ajudar. Entrou em contato e, com a ajuda dele, conseguiu encontrar alguns irmãos. A alegria foi grande!
Mas a busca não parou por aí. Cristina ainda procurava por mais irmãos, e a vida deu um jeito de unir todos eles. Até a Rita Carmelita, a primeira esposa do pai, e outros irmãos foram encontrados. Hoje, eles são nove irmãos reunidos, mas ainda têm esperança de encontrar mais dois: Lucia e Iva.
Na noite desta quinta-feira durante o encontro, a emoção tomou conta de todos no aeroporto. Era um misto de felicidade, nervosismo e amor. Os abraços apertados, as lágrimas e os sorrisos mostravam o quanto esse momento era especial.
Eles descobriram que têm muito em comum, até o sangue de índio que corre nas veias e o amor pela natureza. Agora, vão passar alguns dias juntos, compartilhando histórias, conhecendo o restante da família e celebrando o amor que só uma família pode proporcionar.
Esse encontro mostrou que, não importa o quanto a vida os separou, o amor e a vontade de ser família foram mais fortes. E como disse a Cristina, só tem uma palavra para descrever tudo isso: gratidão. Eles são a prova viva de que o amor de família não tem distância que separe, e que sempre há esperança para quem continua buscando.