”Ameaçavam que se eu me desligasse da igreja Bola de Neve, a ONG seria fechada"

Mariana, gestora da Casa das Anas, denuncia pressão e abusos sofridos na Igreja Bola de Neve de Balneário Camboriú enquanto tentava se desligar do Ministério, que recebe milhões de reais de prefeituras catarinenses.

”Ameaçavam que se eu me desligasse da igreja Bola de Neve, a ONG seria fechada"

Reprodução / Arquivo pessoal

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“Se eu me desligasse da igreja Bola de Neve, diziam que a ONG seria fechada”, diz gestora da Casa das Anas, instituição que recebe milhões de reais de prefeituras catarinenses para acolhimento de mulheres vítimas de abusos e violência doméstica.

Mariana garante que estava tentando sair da Igreja Bola de Neve de Balneário Camboriú, mas sofria abusos e pressão psicológica para não conseguir se desligar do Ministério.

“Eu fiz parte desse Ministério por 12 anos. Agora que estourou esses escândalos, eu não recebi nenhuma mensagem. Nenhum pastor perguntou sobre as mulheres abrigadas. A Igreja não se manifestou em nenhum momento defendendo nosso trabalho”, desabafou em entrevista exclusiva ao Jornal Razão. Assista: