Após 48h presos no Morro dos Cavalos, caminhoneiros reclamam de falta de apoio e informação da Autopista

"Ninguém nos dá informações sobre quando a pista será liberada ou mesmo se precisamos de algo. A situação aqui está complicada"

Após 48h presos no Morro dos Cavalos, caminhoneiros reclamam de falta de apoio e informação da Autopista

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Motoristas e caminhoneiros estão enfrentando uma situação crítica na BR-101, em Santa Catarina, onde ficaram presos por quase 48 horas devido ao bloqueio no Morro dos Cavalos. A falta de informações e apoio das autoridades só aumenta a angústia de quem está no local.

Até a tarde desta segunda-feira (15), não havia sido fornecida nenhuma assistência aos presos na rodovia, exceto pela distribuição de água realizada pela Autopista Litoral Sul, que começou apenas hoje. Os caminhoneiros expressam grande indignação e relatam sérias dificuldades, especialmente com a higiene pessoal, pois não há previsões de quando a situação será normalizada e eles poderão retornar para suas casas.

"Estamos aqui já faz quase dois dias", diz um dos caminhoneiros afetados. "Ninguém nos dá informações sobre quando a pista será liberada ou mesmo se precisamos de algo. A situação aqui está complicada."

Outro caminhoneiro de Juiz de Fora, Minas Gerais, que está a caminho de Bento Gonçalves, compartilha sua frustração: "Estou preso nesta fila desde ontem de manhã. Hoje é a primeira vez que recebemos alguma assistência, com distribuição de água e comida. Antes disso, não tínhamos nenhuma informação. A questão do banho é crítica aqui, eles estão cobrando R$10 por um banho, e mesmo assim, a informação é escassa."

A comunidade local tem tentado ajudar como pode. "As pessoas do bairro ao lado estão oferecendo marmitas e lanches para nós", adiciona outro motorista. "Mas, a maior parte do tempo, só conseguimos informações pela internet."

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) mencionou que pode levar ainda dois dias para que a pista seja liberada, mas até agora, a Autopista não forneceu detalhes concretos. "Eles passam por aqui, mas não nos dão satisfação", conclui o caminhoneiro frustrado.

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