Casal dos EUA tem bebê prematuro durante férias em SC e fica ‘preso’ no Brasil

Cheri e Chris Phillips não conseguem sair do país com o filho, de dois meses, porque não conseguiram obter a certidão de nascimento do bebê

Casal dos EUA tem bebê prematuro durante férias em SC e fica ‘preso’ no Brasil

Divulgação

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Um casal norte-americano, Cheri e Chris Phillips, enfrenta um desafio burocrático significativo em Florianópolis, onde seu filho, Greyson, nasceu prematuramente durante suas férias. Com apenas 28 semanas de gestação, Cheri foi forçada a uma cesariana de emergência no dia 12 de março, no Ilha Hospital e Maternidade. Após 51 dias na UTI neonatal, o bebê foi liberado, mas a família agora luta para obter sua certidão de nascimento.

O desafio começou no cartório de Trindade, onde os funcionários recusaram-se a emitir a certidão devido à falta de nomes dos pais nos passaportes americanos do casal. Mesmo após receberem certidões de nascimento e casamento dos Estados Unidos, a falta de um apostilamento impediu o progresso.

A família, que planejava retornar a Cambridge, Minnesota, após a viagem, encontrou-se retida no Brasil, dependendo da emissão de documentos brasileiros para Greyson para que possam, eventualmente, solicitar a cidadania americana através de um Registro Consular de Nascimento no Exterior (CRBA) e obter um passaporte americano.

Apesar dos esforços, incluindo a contratação de uma advogada brasileira, o processo tem sido lento. “Faz nove semanas que estamos tentando conseguir os documentos de Greyson. Por algum motivo, o cartório não quer nos ajudar, o juiz não quer nos ajudar,” desabafa Chris.

Recentemente, a senadora americana Tina Smith ajudou a agilizar o processo do lado norte-americano, permitindo que o casal não precise se deslocar ao consulado em Porto Alegre para a emissão do passaporte. No entanto, a obtenção da certidão de nascimento brasileira continua a ser um obstáculo.

Em resposta, o Cartório da Trindade reconheceu que houve um erro de atendimento e desligou a auxiliar envolvida, afirmando que tomará medidas para efetuar o registro imediatamente. Segundo Sabrina Costa da Silva Brasil Gonçalves, oficial substituta do cartório, se a documentação não comprovar a filiação, os pais podem fazer uma declaração particular, que se junta à ADNV para fins de provas futuras.

Por enquanto, a família permanece hospedada em um Airbnb em Florianópolis, com a incerteza sobre onde irão se não conseguirem resolver a situação antes do fim do mês. Com informações G1 SC.