Uma operação conjunta entre a Polícia Civil de Santa Catarina e a Polícia Civil do Rio Grande do Sul resultou na prisão de dois líderes de uma facção criminosa fortemente estabelecida no sul gaúcho.

Os indivíduos, que estavam foragidos, mantinham uma vida de luxo em Tubarão, Santa Catarina, numa mansão com um Porsche avaliado em quase R$ 700 mil.

Segundo informações do Delegado Geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, as investigações, que duraram aproximadamente um mês, revelaram uma movimentação financeira suspeita de R$ 25 milhões em apenas 10 meses. A operação foi desencadeada após os suspeitos serem flagrados utilizando documentos falsos para encobrir sua verdadeira identidade.

Os criminosos, um deles com mais de 50 anos de condenação pendente e outro que havia rompido a tornozeleira eletrônica em janeiro deste ano, romperam seus dispositivos de monitoramento e continuaram a exercer posições de comando dentro da organização criminosa.

Durante a operação, a polícia apreendeu documentos falsos, celulares, carteiras de identidade forjadas e três veículos de alto padrão, incluindo o mencionado Porsche. O Delegado César Nogueira, responsável pelas investigações no Rio Grande do Sul, destacou a ostentação dos criminosos que viviam "como pessoas bem-sucedidas" apesar de suas atividades ilícitas.

A investigação continua, com os órgãos de segurança buscando entender até que ponto as atividades criminosas poderiam ter se expandido para além das fronteiras do Rio Grande do Sul.