Gestante de alto risco vive angústia à espera da 1ª filha por falta de UTI

Família aguarda uma vaga em hospital para mulher poder dar à luz e bebê ser operada

Gestante de alto risco vive angústia à espera da 1ª filha por falta de UTI

Divulgação / Redes sociais

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Talia Pradela Gonçalves, 24 anos, moradora de Itajaí, no Norte catarinense, vive momentos de intensa angústia à espera de uma vaga em um hospital especializado que possa atender as necessidades da sua futura filha, Antonella.

Diagnosticada com uma série de complicações médicas que vão desde encefalocele frontal a fenda palatina, a pequena requer cuidados que vão além das capacidades da unidade de saúde local, o Hospital Ruth Cardoso, em Itajaí.

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O drama teve início no último domingo (27), quando Talia entrou em trabalho de parto prematuro, com apenas 33 semanas de gestação.

A gravidez, que já era monitorada devido às complicações da bebê, tornou-se ainda mais sensível quando a equipe médica constatou que seria arriscado para ambos, mãe e filha, seguir com o parto na unidade atual. A equipe médica optou por inibir o processo de parto e buscar uma transferência para um hospital com as especialidades necessárias.

Apesar da solicitação de transferência via Sistema de Regulação do Estado, até o presente momento, não houve retorno. O pai da criança, Anderson Lopes, expressa sua preocupação: "O estado delas é de alto risco. Se ocorrer qualquer coisa, a cesárea será feita aqui mesmo, mas nesse cenário, as chances de sobrevivência da Antonella são praticamente nulas".

O Hospital Universitário de Florianópolis, primeira opção de transferência, alegou lotação completa em sua UTI neonatal e declarou não ser referência para casos como o de Talia. A Central de Regulação do Estado assegurou que está realizando todos os procedimentos necessários para a transferência o mais rápido possível.

Enquanto o sistema de saúde burocrático segue seus trâmites, a família de Antonella continua em estado de alerta, submetida a uma corrida contra o tempo. A responsabilidade da transferência recai sobre o Estado, mas a urgência da situação clama por agilidade e eficácia no sistema de saúde público.

Em comunicado, a Central de Regulação do Estado informa que "está em contato direto com a unidade hospitalar monitorando a evolução do caso e buscando o leito adequado, tanto para a mãe quanto para o bebê". Com informações NSC.