Hamas rejeita proposta de ‘cessar-fogo’ e ajuda humanitária para a Palestina

O grupo reiterou sua posição de não reconhecer o Estado de Israel, demandando seu fim

Hamas rejeita proposta de ‘cessar-fogo’ e ajuda humanitária para a Palestina

Divulgação

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Militantes de extrema-esquerda celebraram nas redes sociais com a hashtag #lulaparouaguerra, após declarações do presidente Lula condenando a situação em Gaza. No entanto, a realidade no terreno desafia essas afirmações: o grupo Hamas rejeitou uma nova proposta de cessar-fogo dos Estados Unidos, mantendo sua postura intransigente no conflito com Israel.

As autoridades do Hamas, considerado uma organização terrorista por vários países, incluindo os Estados Unidos e a União Europeia, enfatizaram que não aceitarão acordos que não atendam plenamente às suas exigências, incluindo a retirada completa de Israel da Faixa de Gaza. O grupo reiterou sua posição de não reconhecer o Estado de Israel, demandando seu fim.

Enquanto isso, apoiadores de extrema-esquerda usaram a situação para promover a narrativa de que o presidente Lula teria sido um agente de paz decisivo, atribuindo-lhe a paralisação do conflito e até especulando sobre uma futura premiação do Nobel da Paz. Essas declarações ocorreram apesar da continuidade das hostilidades e do recente anúncio do Presidente Biden, que expressou esperança de um cessar-fogo, contradizendo a euforia precipitada nas redes sociais.

A decisão do Hamas de rejeitar a proposta de cessar-fogo lança dúvidas sobre as alegações de um "genocídio" em Gaza, uma vez que a organização continua a optar pelo conflito em detrimento de uma solução pacífica que poderia aliviar o sofrimento da população palestina. O impasse persiste, com Israel mantendo sua presença militar até que sejam atendidas as condições para garantir sua segurança e a derrota dos grupos considerados terroristas.