Divulgação
No WhatsApp do JR tem notícia toda hora! Clique aqui para acessar.
A Prefeitura e a Companhia Águas de Joinville anunciaram nesta terça-feira, às 6h10, a retomada das atividades da Estação de Tratamento de Água (ETA) Cubatão. A reativação segue após a interrupção causada por um acidente ambiental que afetou a captação de água do Rio Cubatão. A previsão para a normalização do fornecimento de água na cidade ainda está indefinida.
O desastre ocorreu na segunda-feira (29), devido ao tombamento de um caminhão carregado com ácido sulfônico na Serra Dona Francisca, na SC-418. O produto químico, considerado tóxico, atingiu o Rio Seco e posteriormente o Cubatão, essencial para o abastecimento de Joinville. O tratamento de água na ETA Cubatão foi imediatamente suspenso como medida de precaução.
Técnicos da Companhia Águas de Joinville trabalharam durante a noite analisando amostras de água em intervalos de meia hora. Os testes realizados às 5h, 5h30 e 6h indicaram níveis de concentração do contaminante de 0,3 mg/L, 0,29 mg/L e 0,33 mg/L, respectivamente, todos abaixo do limite máximo de 0,5 mg/L. Esses resultados permitiram a retomada das operações na estação.
O tratamento da água já está em andamento, com previsão de duração entre uma hora e meia e duas horas. Após este processo, será feito um novo teste laboratorial para assegurar a qualidade da água antes de sua distribuição para os reservatórios.
Em resposta ao incidente, o governo federal, através da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, reconheceu a situação de emergência em Joinville. A portaria foi publicada na noite de segunda-feira (29), no Diário Oficial da União. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, liderado pelo ministro Wellington Dias, também está engajado nos esforços de resposta ao acidente.
A prefeitura declarou emergência na segunda-feira e formou um gabinete de crise. Um relatório técnico foi elaborado pela equipe da Defesa Civil com o suporte da Companhia Águas de Joinville, destacando a necessidade de conservação de água na região.
Fábio Castagna da Silva, diretor de Controle e Passivos Ambientais do IMA, informou que o instituto está investigando as responsabilidades ambientais e monitorando os impactos no rio afetado pelo vazamento.