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Uma ocorrência ambiental preocupante marcou esta quarta-feira (6) nas regiões litorâneas de Florianópolis e São José, onde centenas de peixes foram encontrados mortos em locais como a Beira-Mar de São José, Praia Comprida, Centro Histórico, Ponta de Baixo e no bairro Coqueiros.
A situação alarmante foi agravada pela presença de água com coloração anormalmente escura e um odor desagradável, levantando suspeitas e preocupações entre moradores e autoridades locais.
Diante deste cenário, equipes especializadas da Fundação Municipal do Meio Ambiente e do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) prontamente iniciaram a investigação dos incidentes, realizando vistorias e coletas de amostras de água para análise. Apesar da consternação inicial, análises preliminares indicaram que o fenômeno não resultou de contaminação por esgoto ou outros poluentes.
Segundo comunicado da Fundação Municipal do Meio Ambiente de Florianópolis (Floram), a suspeita recai sobre um fenômeno natural: a proliferação de algas, que pode ter resultado na mortandade dos peixes e na alteração da coloração da água. Esta hipótese ainda depende de confirmação laboratorial, mas representa uma linha de investigação crucial para entender os eventos.
A gravidade da situação levou à mobilização de um esforço conjunto entre várias entidades, incluindo a Floram, a Secretaria de Infraestrutura, a Secretaria de Segurança e Ordem Pública, o IMA, a Marinha do Brasil, a Polícia Militar Ambiental, a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), entre outras. Mais de cem quilos de peixes foram recolhidos e devidamente descartados, evitando riscos sanitários adicionais e minimizando impactos ambientais.