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O Brasil perdeu nesta quinta-feira, dia 3, uma das vozes mais icônicas do telejornalismo. Cid Moreira morreu aos 97 anos no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, após complicações de saúde, incluindo insuficiência renal e pneumonia.
A esposa de Cid, Fátima Sampaio, confirmou a triste notícia ao programa “Encontro”, da TV Globo.
O jornalista e apresentador construiu uma carreira marcante e de sucesso que começou no rádio em 1944, mas foi na televisão que sua trajetória ganhou destaque. Ele fez história no Jornal Nacional, ocupando a bancada por 26 anos, desde a estreia do telejornal em 1969 até sua saída em 1996.
A voz firme e inconfundível de Cid anunciou momentos cruciais da história do Brasil e do mundo, tornando-se sinônimo de credibilidade e profissionalismo. Além disso, sua participação no programa Fantástico e o projeto de gravação da Bíblia em áudio são legados que reforçam sua importância na cultura popular brasileira.
Nos últimos anos, Cid enfrentava problemas renais e realizava sessões de diálise em casa, com o apoio de Fátima. Mesmo com as dificuldades, ele manteve o espírito resiliente, continuando a gravar mensagens e refletindo sobre sua longa e bem-sucedida carreira.
Cid Moreira nos deixa como um símbolo de seriedade no jornalismo, eternizado por seu famoso “boa noite” que marcou gerações.