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O josefense e ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, preso preventivamente há mais de 4 meses por suposta “interferência no segundo turno das eleições”, receberá visita de senadores da república que, enfim, começam a se posicionar efetivamente contra a perseguição política que vem ocorrendo desde janeiro deste ano.
Caso algum alienígena desventurado tenha aterrissado no planeta Brasil por forças gravitacionais ainda inexplicadas, deixo o amigável alerta: os alvos das perseguições kafkianas são os apoiadores do ex-presidente Bolsonaro apenas pelo fato de serem apoiadores. Mantenham-se afastados de problemas e retornem imediatamente para suas naves.
O currículo acadêmico e profissional de Silvinei viralizou nas redes sociais de todo o país após ser submetido a uma sabatina alucinada em que a senadora ultra-esquerdista, Eliziane Gama (Cidadania-MA), fez ilações sobre um suposto “ponto de partida” para a CPI dos “atos golpistas”: as depredações sem imagens do 8 de janeiro teriam iniciado com blitz da PRF no nordeste alguns meses antes.
Não procurem encontrar qualquer argumento lógico ou nexo causal no circo que se tornou a CPI. Policiais e patriotas que trabalham duro sendo esculhambados e penalizados enquanto marginais - daqueles que compram e vendem drogas ou votos - gozam de todos os direitos e garantias constitucionais: a inversão de valores é lugar comum em nosso país.
Vasques, talvez o policial com o currículo mais brilhante entre seus pares, nacionalmente conhecido pelo seu pulso firme e pelos seus 30 anos de dedicação à atividade policial, definha, injustamente, em um presídio em que ele próprio já enviou incontáveis criminosos para pagarem por seus atos. Ele já perdeu mais de 15 kilos, não recebe visitas e tem dificuldade até para conseguir estudar - nessas horas os defensores dos direitos humanos, da educação e da tal “ressocialização” ficam invisíveis.
Não deve ser nada confortável para um dos policiais mais conhecidos do país, recordista em apreensão de drogas e de dinheiro sujo para a compra de votos (alguém arrisca adivinhar para qual partido?) permanecer naquele local nada amigável.
Segundo apurado no Blog do Prisco, os senadores que peticionaram ao Todo-Poderoso para visitá-lo no cárcere são: Damares Alves, Eduardo Girão, Espiridião Amin, Izalci, Zequinha Marinho, Jaime Bagatolli, Rogério Marinho, Ciro Nogueira, Sérgio Moro, Luiz Carlos Heinze, Marcos Pontes, Tereza Cristina, Jorge Seif, Plínio Valério, Cleiton Azevedo, Hamilton Mourão e Magno Malta.
Viver da caridade dos inimigos é o risco para o qual o filósofo Olavo de Carvalho alertava o ex-presidente Bolsonaro caso não tomasse atitudes firmes contra a censura e as perseguições aos conservadores, que acabaram se tornando rotineiras e, aparentemente, irreversíveis.