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Na sequência de uma operação sem precedentes realizada nesta quinta-feira (8), a Polícia Federal (PF) colocou em xeque importantes figuras aliadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), abrangendo nomes de destaque nas Forças Armadas, como o general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ex-comandante do Exército, e o almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha. Este movimento estratégico da PF destaca a investigação em torno de um suposto plano para subverter a ordem democrática e manter Bolsonaro no poder contra os resultados eleitorais.
A operação, denominada Tempus Veritatis, visa desarticular o que seria uma trama para desafiar a legitimidade do processo eleitoral brasileiro, com Bolsonaro figurando como possível protagonista deste cenário. As ações incluíram a determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), sob a tutela do ministro Alexandre de Moraes, para que Bolsonaro entregasse seu passaporte e evitasse qualquer contato com outros investigados.
Diante do cenário atual, surgem questionamentos sobre a possibilidade de prisão de Bolsonaro. Investigadores mostram-se otimistas em reforçar esta hipótese com novas evidências obtidas durante as buscas, especialmente aquelas que circundam o íntimo círculo de Bolsonaro. Este cenário é amplificado pelas recentes decisões do STF, que autorizou medidas restritivas contra figuras chave do entorno do ex-presidente, indicando sua possível implicação direta no alegado complô.
Um dos elementos mais significativos contra Bolsonaro emergiu das comunicações interceptadas no celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que optou pela delação premiada. Mensagens trocadas com o general Marco Antônio Freire Gomes, na época comandante do Exército, insinuam que Bolsonaro teria manipulado o texto de um decreto visando a anulação do resultado eleitoral e a detenção do ministro Moraes.
Neste contexto de intensa investigação e especulação, Décio Lima, figura proeminente do Partido dos Trabalhadores (PT) e ex-candidato ao Governo de Santa Catarina em 2022, emitiu um comunicado direcionado aos apoiadores de movimentos antidemocráticos, assegurando que não haverá impunidade para os envolvidos no suposto golpe.
A repercussão da Operação Tempus Veritatis e as implicações para Bolsonaro e seus aliados continuam a dominar o cenário político nacional.