Foto: Instagram Pablo Marçal
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O juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral, emitiu uma liminar que suspende temporariamente os perfis em redes sociais de Pablo Marçal, candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo. A decisão, que foi proferida em uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) movida pelo PSB, também estabelece uma multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento da medida.
A ação movida pelo PSB acusa Marçal de abuso de poder econômico e uso indevido de meios de comunicação, o que levou à suspensão temporária de suas redes sociais. A decisão ainda pode ser contestada perante o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP).
Em uma transmissão ao vivo no Instagram durante sua agenda de campanha, Pablo Marçal reagiu à decisão judicial. O candidato alegou que a medida é uma tentativa de interferir eleitoralmente e afirmou que não será impedido por tais ações. “No dia em que alcancei 13 milhões de seguidores, eles decidiram derrubar minhas redes sociais”, declarou Marçal.
O candidato qualificou a liminar como uma decisão "sem fundamento", e desafiou as acusações feitas contra ele. "Quero que vocês saibam que não tenho medo do que estão falando. Ninguém tem medo de cadeia, de presidente da República, de governador”, afirmou Marçal, enquanto incentivava seus seguidores a gravarem vídeos de apoio.
Tabata Amaral, candidata do PSB à prefeitura de São Paulo, comentou sobre a liminar através de uma nota. Ela destacou que a decisão judicial sugere a existência de indícios concretos de que Marçal utilizou recursos ilegais para promover sua candidatura. “Com essa decisão, o que a Justiça Eleitoral está apontando é que há suspeitas concretas de que Marçal fez uso de recursos ilegais para se promover nessas eleições. É uma decisão liminar. Basicamente, Pablo caiu no antidoping”, afirmou Tabata Amaral.