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Durante o programa semanal "Conversa com o Presidente", realizado nesta terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado da ministra da Saúde, Nísia Teixeira, anunciou sua defesa pela criminalização da disseminação de notícias falsas contra vacinas. Esta declaração surge em um momento crítico, onde a taxa de vacinação infantil no Brasil sofreu uma queda significativa, conforme relatório da Fiocruz e Unicef.
O presidente destacou a importância de responsabilizar legalmente aqueles que propagam informações falsas sobre vacinas, enfatizando a necessidade de imunizar a população brasileira, especialmente crianças. Referindo-se aos disseminadores de desinformação como "facínoras", Lula argumentou que ações criminais são essenciais para lidar com indivíduos que negam a ciência e colocam em risco a saúde pública.
A preocupação do presidente com a vacinação infantil é sustentada por dados recentes que revelam uma alarmante redução na cobertura vacinal. A pesquisa, feita em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mostra que o Brasil está entre os 10 países com menor cobertura vacinal do mundo, uma queda de 93,1% para 71,49%.
O presidente relembrou os desafios enfrentados durante a pandemia de Covid-19, incluindo a disseminação de informações falsas sobre a vacina. Ele compartilhou histórias de pessoas que, inicialmente céticas em relação à vacinação, mudaram de opinião após perdas pessoais trágicas.
Complementando a fala do presidente, foi destacado que a vacinação contra a Covid-19 agora é obrigatória no Brasil. Esta medida reforça a necessidade de manter as carteiras de vacinação das crianças atualizadas, sendo um requisito essencial para a matrícula escolar.