Reprodução / PT
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Após votação acirrada, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito presidente do Senado Federal. A eleição ocorreu na tarde desta quarta-feira (1º/2), data em que a 57ª legislatura teve início.
Para vencer a disputa, Pacheco, aposta da base governista para a presidência do Senado, deveria receber a maioria absoluta dos votos, ou seja, o apoio de 41 dos 81 parlamentares.
O adversário Rogério Marinho (PL-RN), candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL não conseguiu votos suficentes. O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) também estava na disputa mas, para fortalecer Marinho, retirou sua candidatura minutos antes da votação ter início.
Com o apoio de siglas como PT, MDB, PSD, PDT e de alguns nomes do União Brasil, Pacheco era o favorito na disputa à presidência. No entanto, o senador precisou contar votos para ultrapassar Rogério Marinho, que teve apoio do PL, PP e Republicanos.
Marinho é da mesma sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro, que optou por não declarar apoio a Pacheco e seguir com uma candidatura própria. Um fator que pode vir a favorecer seu nome é sua legenda.
O desafeto do partido de Valdemar Costa Neto com o Pacheco se deu pelo fato dele nunca ter sido “próximo” dos bolsonaristas. A figura de Rodrigo é vista como “desfavorável” para os aliados de Bolsonaro. A prerrogativa da candidatura de Marinho é sustentada pela expectativa de que ele irá “devolver o equilíbrio e a harmonia entre os poderes”.