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Em mais um episódio registrado no cenário político de Santa Catarina, uma operação policial foi deflagrada visando a apuração de suspeitas de corrupção e irregularidades em contratos. Na manhã de hoje, agentes da Polícia Civil realizaram buscas e apreensões na cidade de Santo Amaro da Imperatriz. Um dos alvos é o prefeito Ricardo Lauro da Costa (MDB).
Este caso soma-se a outros incidentes recentes, elevando para 18 o número de prefeitos detidos no estado em apenas um ano e dois meses, todos sob investigação por ações de corrupção e fraudes em licitações. As operações, coordenadas pelo Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), revelam um padrão de má conduta na gestão pública estadual.
Em janeiro, o prefeito de Ponte Alta do Norte, Ari Bagúio (PL), foi preso na operação "Limpeza Urbana", que identificou um esquema de direcionamento de contratos e pagamento de vantagens indevidas no setor de limpeza urbana. O MP detalha que este esquema gerou um prejuízo estimado em R$ 100 mil aos cofres públicos.
Adicionalmente, a operação "Travessia" resultou na prisão do prefeito Douglas Elias Costa (PL) de Barra Velha, investigado por suposto desvio de verbas destinadas à construção de uma ponte. O MP aponta a existência de um conluio entre agentes públicos e empresários para inflacionar custos e desviar recursos.
A operação "Mensageiro" destaca-se pelas suas proporções, tendo implicado 16 prefeitos em um esquema de propinas ligadas à gestão de resíduos, envolvendo pagamentos substanciais para favorecimento em licitações e execução de contratos superfaturados.
Este conjunto de ocorrências ressalta desafios persistentes no combate à corrupção em Santa Catarina, evidenciando a necessidade de vigilância contínua e de mecanismos efetivos para assegurar a integridade na administração pública.