Reprodução / Redes sociais
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Após manifestações em São Paulo, onde coros de "Viva o Hamas" reverberaram pelas ruas, grupos associados à extrema-esquerda estão articulando, via redes sociais, um protesto em Santa Catarina para denunciar o que rotulam de "genocídio promovido por Israel". Ainda que a data e o local específicos do ato não tenham sido confirmados, a mobilização ganha contornos e chama a atenção para um fenômeno que se expande além das fronteiras paulistas.
As manifestações anteriores, organizadas por partidos e movimentos de esquerda como PCO, PSOL, PCB e PSTU, foram consideradas criminosas segundo o Código Penal brasileiro, conforme análise de juristas. Enquanto protestos pró-Palestina não possuem nenhuma conduta criminosa, as manifestações que incluem coros de 'Viva o Hamas' e apoio explícito ao grupo, em um contexto onde fica claro o apoio ao atentado terrorista promovido pelo Hamas contra Israel, são, sem dúvida, criminosas.
Apesar da avaliação jurídica, até o momento, não houve nenhuma medida legal tomada contra o Partido da Causa Operária (PCO), que esteve envolvido nos eventos em São Paulo.
Em meio a essa controvérsia, a mobilização em Santa Catarina destaca-se não apenas pela extensão geográfica da causa, mas também pelo engajamento continuado de setores da extrema-esquerda brasileira em prol de uma narrativa que, segundo juristas, flerta com a propagação do terrorismo.
A situação instiga uma reflexão mais ampla sobre os limites da liberdade de expressão e as responsabilidades inerentes a atos de mobilização política que transcendem a esfera nacional, tocando em questões geopolíticas complexas e sensíveis.