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Um relato preocupante alerta pais, alunos e educadores sobre uma situação alarmante que ocorreu nesta terça-feira (24) na Escola Básica Municipal Mutirão, em Lages. A mãe de uma aluna de 11 anos, Karen Francine Silva, compartilhou uma experiência grave após a filha apresentar sintomas de intoxicação na escola e parar na UPA depois de ingerir uma “bala suspeita”.
Em entrevista ao repórter Amarildo Volpato, da Rádio Clube, Karen contou que recebeu um telefonema do colégio informando que a filha não estava bem. Ao chegar à escola, encontrou a criança agitada, com pupilas dilatadas e comportamento estranho, como abraçar “todo mundo” e coçar excessivamente os dedos. Após ser levada à UPA, os médicos suspeitaram que ela havia consumido uma substância ilícita.
Durante a conversa, a menina revelou que havia recebido uma bala de uma colega, descrita como “rosa com branca”. Além dela, outras duas alunas também apresentaram sintomas semelhantes e foram atendidas na UPA. A mãe mencionou que informações em grupos de alunos indicam que essa prática já havia acontecido outra vez, com a distribuição dessas “balas suspeitas”.
A mãe relatou que quando esteve novamente na escola, presenciou uma menina dizendo “Sujou para nós, descobriram sobre a bala”. Após o incidente, a polícia foi chamada e um boletim de ocorrência foi registrado. Karen teme que o caso seja abafado, já que, segundo ela, uma situação semelhante ocorreu no ano anterior sem a devida investigação.
Além disso, há suspeitas de que substâncias estejam sendo colocadas nas garrafinhas de água que os alunos levam para a escola, já que uma das alunas intoxicadas afirma não ter ingerido qualquer tipo de bala, mas que uma colega havia enchido a garrafa d’água dela, que é suspeita de ter intoxicado a menina.
Karen fez um apelo aos pais: “Fiquem atentos ao que seus filhos estão fazendo, ao que estão recebendo na escola. Não permitam que eles aceitem qualquer tipo de bala ou bebida de colegas.” A situação no Colégio Mutirão levanta um alerta sobre a possibilidade de que casos semelhantes possam estar acontecendo em outras instituições de ensino.
O Conselho Tutelar de Lages já esteve na escola e está tomando as devidas providências. Com informações Rádio Clube.