Briga por dízimo atrasado gera confusão e leva fiel a delegacia em SC

Ela registrou um Boletim de Ocorrência e alegou que foi impedida de entrar em uma igreja por conta do dízimo

Briga por dízimo atrasado gera confusão e leva fiel a delegacia em SC

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Uma mulher de 38 anos procurou a Polícia Civil para relatar que teria sido impedida de entrar em uma igreja de Pinhalzinho, no Oeste catarinense, em setembro.

De acordo com ela, o motivo seria uma dívida de R$ 400 relacionada ao dízimo. No entanto, após investigar o caso, as autoridades não encontraram provas que confirmassem a denúncia.

O delegado Lucas Almeida, responsável pela investigação, informou que a mulher também afirmou ter dificuldades para realizar a transferência para outra capela por conta desse suposto débito. Contudo, a apuração revelou que o problema estava relacionado à matrícula do filho na catequese, que já havia começado meses antes, impossibilitando sua inscrição imediata. Assim, ele só poderia iniciar as aulas no próximo ano.

Segundo o delegado, a mulher necessitava de uma declaração de quitação de débitos para efetuar a transferência, mas ainda havia pendências em relação aos custos de materiais como livros da catequese. “Ela precisava estar em dia com todas as obrigações financeiras da igreja para conseguir a documentação necessária. Isso foi interpretado de forma equivocada”, explicou Almeida.

Embora o fato não constitua crime, a polícia decidiu investigar para esclarecer a situação. Almeida ressaltou que, se a mulher não apresentar evidências que sustentem suas acusações, ela poderá ser acusada de difamação contra a igreja.

Com a questão esclarecida, a polícia concluiu que não houve nenhum impedimento quanto à participação da mulher nas atividades religiosas, mas sim uma questão administrativa referente ao processo de catequese do filho.