Na manhã desta sexta-feira (13), o fenômeno da chuva preta voltou a ser registrado em cidades de Santa Catarina, desta vez afetando principalmente regiões do Vale do Itajaí, como Rio do Sul e Timbó.

Moradores das áreas atingidas compartilharam imagens nas redes sociais, mostrando a água escura. Esse fenômeno climático, provocado pela combinação de fumaça e poluição, tem origem nas queimadas que afetam a Amazônia, cujas partículas foram trazidas até o sul do país pelos ventos.

Vídeo: Rio do Sul

A chuva preta já havia sido registrada na quinta-feira (12) em cidades do Oeste catarinense, como Maravilha e Chapecó, marcando o início de uma série de eventos que se intensificaram com a chegada de uma frente fria. 

A Defesa Civil alerta para o risco de substâncias tóxicas presentes na água da chuva, recomendando que a população evite o contato direto, não consuma a água e mantenha portas e janelas fechadas para impedir a entrada de fuligem.

O fenômeno não é visível enquanto cai, mas torna-se aparente ao atingir o solo, deixando resíduos escuros. A previsão indica que a chuva preta pode continuar afetando outras cidades catarinenses nos próximos dias, conforme o avanço da frente fria.

Imagem: Timbó

Para se proteger durante a ocorrência da chuva preta, as autoridades recomendam que as pessoas permaneçam em ambientes fechados e evitem sair de casa durante a precipitação. Portas e janelas devem ser mantidas fechadas para impedir a entrada de fuligem, e o uso de máscaras, preferencialmente do tipo PFF2, é indicado, especialmente para aqueles com problemas respiratórios. Além disso, a água da chuva preta não deve ser utilizada para consumo, higiene pessoal ou atividades domésticas. 

Caso haja sintomas como irritação nos olhos, nariz ou garganta, é aconselhável buscar orientação médica.