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Na madrugada de quarta-feira (6), o reservatório de água da Casan, localizado no bairro Monte Cristo, em Florianópolis, se rompeu, causando destruição para 386 moradores. No entanto, esta tragédia não foi totalmente inesperada: em maio de 2022, após alertas de moradores sobre vazamentos, a Defesa Civil já havia visitado o local ao menos três vezes e solicitado à Casan laudos técnicos e detalhes do projeto. As informações são do Portal ND+.
Em resposta à época, a estatal garantiu que o reservatório estava em fase de testes e que as pequenas infiltrações observadas estavam dentro da normalidade. Com a apresentação de ARTs (Anotações de Responsabilidade Técnica) assinadas por engenheiros, a Defesa Civil foi levada a acreditar que tudo estava sob controle.
Este episódio, no entanto, coloca ainda mais tensão na relação já estremecida entre a prefeitura de Florianópolis e a Casan. A prefeitura, devido a problemas contínuos, considera romper o contrato com a estatal caso não seja apresentado um plano exequível para a estação de tratamento de esgoto do Rio Tavares no próximo mês.
Em um esforço para amenizar o impacto, o presidente da Casan, Edson Moritz, comprometeu-se a pagar uma indenização inicial e um salário mínimo às famílias atingidas.
Confira a nota da Casan sobre o caso:
"A CASAN informa que desde as primeira horas desta quarta-feira atua em conjunto com lideranças comunitárias, do Corpo de Bombeiros, Polícia Miliar, Defesa Civil, CASAN, Secretaria Municipal de Segurança Pública e Guarda Municipal, prestando os primeiros atendimentos à população afetada por rompimento de reservatório de água tratada no bairro Monte Cristo, em Florianópolis.
Foi estabelecido um posto de comando na sede do 22° Batalhão de Polícia Militar (BPM), próximo à estrutura rompida, e todo atendimento está concentrado no próprio local. Nesse posto a CASAN também já faz o cadastramento de moradores para as devidas avaliações e indenizações.
O rompimento do reservatório de 2 mil metros cúbicos ocorreu às 2 da manhã desta quarta-feira, na Rua Luís Carlos Prestes. Não há descontinuidade no abastecimento na região".