Reprodução / NSC
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O Desembargador Jorge Luiz de Borba, baseado em Santa Catarina, foi o alvo de uma busca e apreensão realizada pela Polícia Federal na terça-feira (6). Em resposta à suspeita de que ele pode ter submetido uma mulher a trabalho análogo à escravidão por aproximadamente duas décadas, Borba divulgou uma declaração na qual classifica a situação como "um ato de amor", negando qualquer atividade criminosa.
De acordo com o desembargador, a mulher em questão foi recebida em sua casa como membro da família há mais de 30 anos e foi tratada da mesma maneira que seus próprios filhos durante esse período.
A operação conjunta da Polícia Federal, Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério do Trabalho resultou no resgate de uma trabalhadora com deficiência auditiva que, segundo as investigações, era mantida por Borba e sua esposa em "trabalho forçado, jornadas exaustivas e condições degradantes", sem receber qualquer pagamento.
Além disso, o MPF alega que a mulher era vítima de abusos, devido às condições de vida precárias e à falta de assistência à saúde. A mulher não teve acesso à educação formal e não teve contato social.
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) não comentou o caso.
No comunicado, Borba expressou sua surpresa e inconformismo em relação às acusações, mantendo a posição de que estava realizando "um ato de amor" e não de exploração.