Ex-secretário de Moisés é investigado em operação de fraudes em contratos

O objetivo é investigar possíveis irregularidades em contratações realizadas pela Secretaria de Estado da Administração e pelo Porto de São Francisco do Sul durante o governo de Carlos Moisés

Ex-secretário de Moisés é investigado em operação de fraudes em contratos

Divulgação

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Nesta sexta-feira (30), operações policiais conjuntas foram deflagradas em Florianópolis, São José, Palhoça e Canoas (Rio Grande do Sul) com o objetivo de investigar possíveis irregularidades em contratações realizadas pela Secretaria de Estado da Administração e pelo Porto de São Francisco do Sul durante o governo de Carlos Moisés. Em um esforço coordenado, as forças de segurança cumpriram nove mandados de busca e apreensão.

A Operação Irmão em Armas, conduzida pela Polícia Civil através da Delegacia de Combate à Corrupção e da Delegacia de Investigação à Lavagem de Dinheiro, foca na contratação, com dispensa de licitação, de um programa de computador de uma empresa de Florianópolis. As investigações indicam que pessoas ligadas à secretaria e ao Porto de São Francisco do Sul, envolvidas na contratação, também tinham vínculos com a Polícia Militar de Santa Catarina. Segundo as autoridades, existem indícios de que o programa sequer tenha sido utilizado no Porto de São Francisco do Sul, causando um prejuízo estimado em cerca de R$ 1.500.000,00.

Já a Operação Gênesis investiga possíveis irregularidades na aquisição de um sistema chamado “SISTEMA MOBILE”, usado para registrar ocorrências policiais e elaborar termos de ocorrência no local dos fatos. A investigação aponta que licitações para a criação e manutenção do Sistema de Atendimento de Despacho de Emergência da Polícia Militar de Santa Catarina foram manipuladas, incluindo cláusulas restritivas e exigências de certificados de qualificação emitidos pela própria polícia, além de prazos curtos para desenvolvimento do produto.

Entre os alvos das operações está o coronel aposentado da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) e ex-secretário de Administração, Jorge Eduardo Tasca, que se declarou inocente por meio de nota emitida por seu advogado. Os dois inquéritos policiais investigam crimes como associação criminosa, corrupção ativa e passiva e fraude em licitação. As operações contaram com o apoio da Delegacia da DEIC, Polícia Científica, 1ª DECOR da Capital e da DECCOR/DEIC do Rio Grande do Sul.