Na madrugada de 12 de julho de 2024, a Agência Bancária Sicoob, localizada na Avenida Coronel Buchelle, N° 585, foi alvo de um furto qualificado que deixou um rastro de destruição.

Câmeras de segurança registraram que os bandidos permaneceram dentro da agência por várias horas, iniciando sua ação às 20h e encerrando somente às 23h. O episódio destaca a ousadia dos criminosos, que operaram embaixo de uma academia movimentada, onde pessoas treinavam normalmente sem suspeitar do crime que ocorria abaixo.

As fotos do interior da agência revelam o caos deixado pelos criminosos. Em uma das imagens, é possível ver um cofre arrombado, com um buraco irregular no centro, evidenciando o uso de ferramentas pesadas para violar a estrutura de aço. Os restos de concreto e os pedaços de metal ao redor reforçam a intensidade do ataque.

Outra imagem mostra o escritório da agência em completo desordem. Papéis e documentos estão espalhados pelo chão, misturados a partes de móveis e materiais destruídos. A desordem revela a busca frenética dos criminosos por itens de valor.

A sala de servidores foi igualmente vandalizada. Os cabos de rede foram cortados e desconectados, comprometendo o sistema de monitoramento e comunicação da agência. A central de alarmes e os sistemas de vídeo foram desativados, dificultando a identificação dos assaltantes.

Enquanto a operação criminosa acontecia, um dos assaltantes permaneceu do lado de fora, agindo como olheiro. Ele ficou o tempo todo ao celular, monitorando a movimentação e garantindo que os cúmplices dentro da agência estivessem informados sobre qualquer eventualidade. 

Essa é a segunda vez em menos de cinco meses que a mesma agência é alvo de criminosos, com o último ataque ocorrido em 24 de fevereiro. A ousadia e a violência dos métodos utilizados pelos bandidos evidenciam a vulnerabilidade do local e a necessidade de reforço nas medidas de segurança.

A  PM foi acionada após ligação para o Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM), que só ocorreu quando os bandidos fugiram do local. A porta que separa os caixas eletrônicos da área interna da agência foi violada, assim como a porta de acesso à parte administrativa. No interior, os agentes encontraram um cofre arrombado que continha cheques e dinheiro em espécie, além de um cofre menor que guardava uma arma de fogo, utilizada pelo segurança da agência.

As câmeras de monitoramento internas foram obstruídas com panos, e não havia sinais de passagem para outros cômodos ou para a parte superior do edifício. A gerente da agência não soube informar o montante exato subtraído. Além disso, o sistema de alarmes não emitiu alertas e o sistema de vídeo foi danificado, comprometendo a captura de imagens dos criminosos.

O caso foi registrado e encaminhado ao Instituto Geral de Perícias (IGP) e à Polícia Civil, que agora trabalham para recuperar as imagens de segurança e identificar os responsáveis pelo crime.