Nelinho (PL) e Jucélio (MDB) estão tecnicamente empatados, com 39% e 36% das intenções de voto, respectivamente, enquanto Delmo Koch (PP) fica mais distante./ Imagem: reprodução
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Após anos de uma disputa acirrada entre o PP e o MDB, Antônio Carlos vive um momento de transformação política. Uma nova força surge com destaque na disputa eleitoral: o PL (22). A mais recente pesquisa, realizada pelo instituto Vortex a pedido do Jornal Razão, traz um panorama que revela possibilidades de mudança, apesar da presença de uma figura já conhecida na política local.
Nelinho (PL), apoiado pelo Governador Jorginho Mello e pelo Presidente Bolsonaro, aparece tecnicamente empatado com Jucélio (MDB), candidato apoiado pelo atual prefeito. Os números mostram Jucélio com 39% das intenções de voto, enquanto Nelinho registra 36%, dentro da margem de erro, o que configura o empate técnico. Já Delmo Koch (PP), cujo partido representou a base política da cidade por muitos anos, aparece mais distante, com apenas 12% das intenções.
A pesquisa aponta uma tendência de crescimento expressivo de Nelinho, que vem conquistando o eleitorado local não apenas por seu histórico político, mas também pelo fortalecimento do PL como uma nova alternativa de poder. A influência do apoio do Governador e do ex-presidente Bolsonaro parece contribuir para consolidar sua candidatura.
O levantamento foi realizado nos dias 17 e 18 de setembro, com 400 eleitores de Antônio Carlos, e apresenta uma margem de erro máxima de 4,8%, com nível de confiança de 95%. O registro oficial da pesquisa é SC03471/2024.
A disputa entre Jucélio e Nelinho sinaliza uma nova polarização no município, afastando o cenário tradicional de disputa direta entre MDB e PP. Delmo Koch parece não conseguir acompanhar o ritmo dos novos tempos e das novas alianças.
Com a proximidade das eleições, a expectativa é que os próximos movimentos dos candidatos sejam decisivos para definir o futuro político de Antônio Carlos. A população, por sua vez, assiste a um cenário inédito, onde o jogo de forças está mais dinâmico e imprevisível.
Resta saber se o PL conseguirá fidelizar o eleitor que quer a mudança e manter o fôlego, superando o MDB, ou se o partido tradicional conseguirá mobilizar sua base e retomar a liderança.