Homem morre esperando por ambulância, em Florianópolis

A população presente tentou reanimar o senhor por quatro vezes antes da chegada da equipe de socorro

Homem morre esperando por ambulância, em Florianópolis

Divulgação / Redes sociais

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Na tarde desta segunda-feira (4), um trágico incidente ocorreu em Florianópolis, resultando na morte de um homem de 60 anos, após um atraso no atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). De acordo com relatos, a ambulância demorou cerca de 40 minutos para chegar ao local do atendimento, uma vez que estava no norte da ilha naquele momento.

Testemunhas informaram que a população presente tentou reanimar o senhor por quatro vezes antes da chegada da equipe de socorro. Infelizmente, apesar dos esforços, o homem não resistiu e veio a falecer.

O SAMU explicou a situação, mencionando que no horário do incidente, a única ambulância disponível para atendimento estava no norte da ilha. Agravando a situação, foi relatado que das outras quatro ambulâncias que geralmente prestam serviço na cidade, todas estavam fora de operação devido a avarias ou condições inadequadas para uso.

É importante ressaltar que, de fato, é responsabilidade do Governo de Santa Catarina na manutenção e no reforço dos serviços de emergência. Tanto o Corpo de Bombeiros quanto a Polícia Militar da região têm enfrentado desafios devido à necessidade de maior efetivo e recursos.

A falta de transporte adequado para emergências médicas como essa aumenta significativamente o risco de agravamento das condições de saúde dos pacientes. Em julho deste ano, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) realizou a entrega de outras doze novas ambulâncias, adquiridas através de emendas parlamentares, também destinadas à renovação da frota do SAMU 192. Foram três Unidades de Suporte Avançado (USA) para os municípios de Araranguá, Balneário Camboriú e Chapecó, e outras nove Unidades de Suporte Básico (USB) para os municípios de Bom Retiro, Bombinhas, Blumenau, Criciúma, Fraiburgo, Itapema, Itapoá, São Lourenço do Oeste e Seara.

Todavia, elas foram adquiridas pelo Governo Moisés, em 2022. A entrega foi apenas simbólica, marcando a falta de investimentos neste importante setor da gestão pública.