Imagem: Conexão Geoclima
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Na manhã de quarta-feira (11), uma infiltração foi identificada na Barragem de Taió, que opera no limite de sua capacidade. Enquanto o fato poderia causar preocupações sobre a integridade da estrutura, especialistas prontamente se manifestaram: "Ela nunca vai rachar. Isso ali são as juntas de dilatação dela que vasam a água. Sem chance alguma. O concreto 'trabalha', ele se mexe, assim como prédios. Serve justamente para não rachar".
Esta situação remete ao recente caso em Piracuruca, a 208 km de Teresina, onde imagens de infiltrações na barragem local causaram inquietação entre os moradores. A barragem em questão tem uma capacidade quase 20 vezes maior que a barragem de Brumadinho, cenário de um trágico acidente. No entanto, o diretor do Idepi, Geraldo Magela, foi claro ao esclarecer a situação: as "fissuras" vistas são, na verdade, juntas de dilatação do concreto. Ele assegurou que essas infiltrações são previstas e não representam risco de ruptura.
Em ambos os casos, o foco está nas juntas de dilatação, elementos construtivos fundamentais para permitir o movimento natural do concreto sem causar danos à estrutura.
Embora a Defesa Civil ainda não tenha se pronunciado sobre o caso de Taió, a expertise de profissionais na área proporciona um nível de tranquilidade à população. É essencial, contudo, que a população permaneça informada e atenta às diretrizes das autoridades.