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Nesta quarta-feira (8), um médico de 47 anos foi preso pela Polícia Civil em Florianópolis, acusado de assediar pacientes. Essa é a segunda vez que ele é detido pelo mesmo crime.
O primeiro caso ocorreu em dezembro, quando uma paciente de 19 anos relatou que o médico apalpou seus seios e partes íntimas durante um atendimento no hospital. O homem foi preso em flagrante, mas posteriormente liberado com o uso de tornozeleira eletrônica.
Além disso, havia dois inquéritos em andamento contra ele na Delegacia de Proteção da Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCami) da capital catarinense. Um desses casos envolveu uma tentativa de beijo forçado em uma funcionária que fazia a limpeza do hospital. Já o terceiro inquérito é sobre uma paciente que teria sido assediada em um atendimento, sendo que o médico teria sugerido um exame ginecológico.
De acordo com o delegado Ícaro Malveira, diante dessas acusações, a Polícia Civil solicitou a prisão preventiva do médico para evitar que ele continue cometendo crimes contra outras vítimas. O suspeito, que antes era técnico em radiologia, foi preso em casa e não resistiu à prisão.
O médico foi ouvido no inquérito sobre a paciente com depressão e depois encaminhado ao presídio.
ENTENDA O CASO DE DEZEMBRO
O médico foi preso em flagrante por importunação sexual no Hospital Governador Celso Ramos, em Florianópolis. Ele foi detido após uma paciente de 19 anos estranhar o comportamento do residente, que havia passado a mão em suas partes íntimas, e chamar a Polícia Militar.
O homem pagou fiança e respondeu em liberdade. A unidade de saúde informou que o médico foi afastado. O caso aconteceu o dia 2 de dezembro.
A jovem chegou na unidade de saúde com dores no estômago e foi atendida pelo médico. Segundo a diretora de Polícia Civil da Grande Florianópolis, Michele Alves, a vítima relatou que o profissional pediu para ela tirar a roupa e passou as mãos nas suas partes íntimas.
"Por essa razão, ela denunciou, chamou a Polícia Militar e ele já foi conduzido em flagrante por essa situação".
A delegada Michele ressaltou a importância de pacientes relatarem posturas estranhas ou agressões sofridas por profissionais dentro de consultórios. A Polícia Civil também orienta que há vários canais de denúncia (veja mais abaixo).
Na época, o Hospital Governador Celso Ramos (HGCR) confirmou que o profissional atendia na residência quando foi levado à delegacia. Após o caso, ele foi afastado.
Ainda de acordo com a instituição, o profissional não faz parte do quadro médico efetivo do hospital, sendo residente do Programa de Urgência/Emergência da Capital. Uma investigação interna deve ser aberta para apurar o caso.
A prefeitura da Capital também se manifestou. Em comunicado, disse que tomou ciência do fato e a Comissão de Residência Médica instaurou processo administrativo, tendo sido nomeada uma Comissão de Apuração que investigará a possível irregularidade. "O médico residente ficará afastado de todas suas atividades até que haja conclusão da apuração dos fatos".