Menina de 3 anos tem dente arrancado pela raiz em creche

18 dias após o incidente, mãe quer saber o que de fato aconteceu com sua filha: "falta de respeito e humanidade do CEI que está mentindo por algum motivo"

Menina de 3 anos tem dente arrancado pela raiz em creche

Reprodução / Redes sociais

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Um caso preocupante em uma creche municipal de Santa Catarina levanta questões sobre a segurança e supervisão de crianças em ambiente escolar. No dia 8 de abril, uma menina de apenas três anos teve um de seus dentes arrancado pela raiz após um incidente na creche CEI Mara Lúcia Souza Melo, em Penha. A mãe da criança, que preferiu não se identificar, busca entender exatamente o que aconteceu, enfrentando a resistência da instituição em fornecer detalhes claros.

Segundo relatos da mãe, a creche informou que a criança caiu sozinha e bateu a boca, resultando no dente arrancado. No entanto, a mãe foi surpreendida ao chegar na creche e encontrar a filha com a gengiva e o lábio superior rasgados, sem nenhuma testemunha direta do ocorrido. O relato oficial da escola sugere que a menina escorregou enquanto se apoiava em uma mesa durante a reorganização da sala após o jantar.

A mãe também menciona uma possível altercação envolvendo outro aluno, que poderia ter empurrado sua filha. Há relatos não confirmados de que esse aluno seria autista e estaria sem o devido monitoramento no momento. Apesar de ter buscado apoio da Secretaria de Educação e até registrado um Boletim de Ocorrência, a mãe afirma que não recebeu o auxílio necessário.

A escola, por sua parte, mantém que foi um acidente infeliz. A gestão da creche afirmou que ofereceu suporte imediato, incluindo primeiros socorros e a oferta de levar a criança para cuidados médicos, o que foi recusado pelos pais. A instituição também alega ter tentado manter contato com a família após o incidente para acompanhar o estado de saúde da criança, sem sucesso na comunicação.

Caso ocorreu há 18 dias. Desde então, a mãe afirma que ninguém da Prefeitura de Penha ou da Secretaria de Educação prestou auxílio à família. "Eles não se ofereceram pra ir com a gente em lugar nenhum. É muita cara de pau deles dizem que ajudaram", afirmou.

Este incidente deixa várias questões no ar, incluindo a adequação da supervisão e o treinamento adequado de funcionários para lidar com crianças em situações de emergência. A mãe da menina está lidando com os custos médicos e o trauma emocional da filha, e espera que a verdade sobre o ocorrido venha à tona. Ela também expressa frustração com o que percebe como uma falta de transparência e humanidade por parte da creche.