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Moradores estão denunciando um caso registrado na manhã desta sexta-feira (9) em Itajaí, onde um homem em situação de rua foi flagrado defecando em um bueiro na rua José Rosa, no bairro Cordeiros.
Segundo denúncias de moradores, o episódio foi presenciado por crianças e adultos e causou grande indignação.
Os denunciantes estão levantando questionamentos sobre Itajaí, reconhecida como a cidade mais rica de Santa Catarina, possuir um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 47,8 bilhões, e “apresentar casos como esse”. De acordo com a população local, incidentes do tipo são recorrentes.
Os moradores criticam a Secretaria de Assistência Social, atualmente chefiada por Pedro Antônio Geraldi, marido da ex-secretária Neusa Geraldi, pela falta de ações eficazes para resolver a situação. As críticas apontam para a necessidade de iniciativas mais robustas por parte das autoridades locais para enfrentar problemas sociais na região.
O Jornal Razão entrou em contato com a prefeitura de Itajaí, questionando sobre o fato. O município, em nota, informou que não tem controle sobre as ações dos moradores de rua. Leia:
“A Secretaria de Assistência Social de Itajaí informa que a porta de entrada da população em situação de rua aos serviços municipais é a Abordagem Social e o Centro Pop.
As equipes da Abordagem Social trabalham das 5h à meia-noite, nas ruas, oferecendo auxílio à população em situação de rua. Entretanto, essas pessoas precisam aceitar a ajuda. A abordagem pode ser acionada pela população em geral pelo celular de plantão (47) 9 9919-8961.
O Centro Pop funciona na rua Blumenau, nº 2071, na Barra do Rio, das 5h às 18h, de segunda a sexta-feira. Além de conseguir fazer uma higiene básica, neste local a população é cadastrada, passa por triagem pelos assistentes sociais e são verificados quais os encaminhamentos possíveis para cada situação, como confecção de documentos, encaminhamento para empregos, contato com familiares, atendimento médico, entre outros.
Já a Casa de Apoio Social, popularmente conhecida como Casa de Passagem, é outro serviço que funciona na rua Vereador Claudino José Pacheco, nº 88, no bairro São João. Neste espaço são recebidas as pessoas em situação de rua que já passaram pela triagem e querem deixar as ruas. Geralmente, são atendidas pessoas que estão em busca de emprego e aguardam o primeiro salário para conseguirem alugar uma moradia por conta própria; pessoas que aguardam encaminhamento para comunidade terapêutica; e pessoas que aguardam o retorno para o seio familiar.
O município também tem convênio com comunidades terapêuticas com vagas para tratamento.
Portanto, é improcedente que a alegação de falta de atuação da Assistência Social no atendimento às pessoas em situação de rua. Entretanto, a administração municipal não tem competência para monitorar o comportamento social dos usuários fora dos serviços públicos. Denúncias de crimes e outros delitos devem ser encaminhados aos órgãos de segurança pública para providências”.