Reprodução / Redes sociais
No WhatsApp do JR tem notícia toda hora! Clique aqui para acessar.
Na noite desta segunda-feira (10), os corredores da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Itajaí, Santa Catarina, foram tomados por um incidente perturbador que deixou estudantes em pânico. Um jovem, vestido de preto, usando óculos escuros e uma camisa branca, foi avistado perambulando pelo bloco F enquanto ouvia música alemã em alto volume. A situação foi suficiente para alarmar os alunos, que acionaram imediatamente a segurança da universidade.
O indivíduo parou na porta de uma sala de aula, gerando ainda mais apreensão entre os presentes. “Ele parou na porta ouvindo música alemã. Estava com uma postura estranha e começou a fazer perguntas desconexas sobre a localização de blocos”, relatou um estudante que presenciou a cena. “Foi aterrorizante. Ninguém sabia o que esperar dele”, acrescentou outro aluno.
Diante da situação, a segurança da universidade agiu rapidamente e acionou a Polícia Militar, que já realizava patrulhamento ostensivo nas proximidades. Ao chegar ao local, os policiais encontraram o jovem perambulando pelos corredores e oferecendo chocolates para pessoas no estacionamento, um comportamento que só aumentou a sensação de estranheza e perigo entre os estudantes.
Após uma abordagem cautelosa, a polícia realizou uma revista pessoal no indivíduo, não encontrando itens ilícitos. No entanto, ficou evidente que o jovem não era um estudante da Univali e estava sob medicação psiquiátrica. Ele forneceu o contato de sua mãe, que informou que seu filho tinha transtornos mentais e estava desaparecido. A polícia então escoltou o jovem de volta à sua residência em Navegantes, onde foi entregue aos cuidados de sua mãe.
Apesar de ninguém ter sido ameaçado ou agredido fisicamente, o episódio deixou uma marca profunda nos estudantes da Univali. Muitos questionaram a segurança do campus e a falta de controle de acesso. “Estão esperando acontecer uma tragédia para tomarem uma atitude! Já passou da hora de controlarem o acesso de pessoas circulando dentro da universidade. Os alunos se sentem inseguros!”, desabafou uma aluna nas redes sociais.
Outro estudante, que estava presente durante o incidente, expressou sua preocupação: “E se ele estivesse armado? Não iria dar nem tempo! A segurança precisa ser prioridade máxima. Não podemos continuar vivendo com medo de que algo pior aconteça.”
A situação também trouxe à tona outros relatos de insegurança no campus. “Na semana passada, um cara arrastou uma aluna para um beco na saída do bloco F. Ela conseguiu fugir, mas bateu a cabeça e precisou levar pontos. Precisamos de mais vigilância e câmeras de segurança. A comunidade acadêmica deve ser informada sobre quaisquer ameaças potenciais e receber orientação sobre como proceder em situações de risco”, afirmou um estudante.
A Univali, por sua vez, afirmou que está tomando medidas para reforçar a segurança no campus, incluindo a instalação de mais câmeras de vigilância e o aumento do patrulhamento nas áreas mais movimentadas. A PM também aumentou a presença com rondas pela UNIVALI e imediações. No entanto, para muitos alunos, essas ações ainda são insuficientes.
“Queremos segurança e a certeza de que estamos em um lugar onde podemos nos sentir seguros e acolhidos. É inaceitável que tenhamos que conviver com o medo e a incerteza”, declarou uma estudante, resumindo o sentimento geral da comunidade acadêmica.