Divulgação/ NSC
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Na manhã desta quinta-feira (17), em Blumenau, o pastor Dirlei Paiz foi detido pela Polícia Federal enquanto estava em sua residência. A prisão ocorreu por volta das 6h, em cumprimento a um dos 10 mandados de prisão preventiva expedidos no âmbito da operação Lesa Pátria, que investiga participantes e incentivadores dos atos de 8 de janeiro em Brasília.
A operação, em sua 14ª fase, visa identificar e responsabilizar indivíduos envolvidos nas invasões e depredações ao Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal.
O pastor Dirlei, que frequentemente demonstra sua oposição ao presidente Lula nas redes sociais, é conhecido por seu forte apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Seu envolvimento político não se restringe ao ambiente digital: Dirlei já ocupou a tribuna da Câmara de Vereadores de Blumenau e foi candidato em 2020 pelo Patriota, não sendo eleito.
Recentemente, o pastor assumiu um cargo de coordenador político, contratado por Almir Vieira (PP), presidente da Câmara. Almir comentou que, antes da contratação, o histórico criminal de Dirlei foi avaliado e não apresentou impedimentos. Com os recentes acontecimentos, Almir busca orientação jurídica sobre a continuidade do pastor em sua equipe.
Dirlei foi levado ao Presídio Regional após ser ouvido no posto do shopping Park Europeu. Jairo Santos, advogado de Paiz, mencionou que ainda não teve acesso completo ao relatório de prisão. A Polícia Federal, por sua vez, informou que além dos mandados de prisão, 16 de busca e apreensão estão sendo executados em todo o país, três dos quais em Santa Catarina.