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Uma ação coordenada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira (3), batizada de Operação Maturin, buscou desmantelar uma organização criminosa responsável pelo tráfico de drogas e lavagem de dinheiro nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
A Operação Maturin, que contou com o suporte de 120 policiais federais, envolveu a execução de 20 mandados de prisão e 26 de busca e apreensão, além de medidas destinadas a descapitalizar o grupo criminoso, como sequestro de bens e encerramento de empresas de fachada.
Além da atuação no Rio Grande do Sul, a extensão da operação para Santa Catarina demonstra a dimensão geográfica da organização criminosa, que se dedica ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. A ação conjunta contou com o apoio de servidores da Receita Federal, Brigada Militar e Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe).
As investigações, iniciadas em agosto de 2022, desvendaram que a organização operava um sofisticado esquema de tráfico de drogas, com a venda de entorpecentes ocorrendo através de aplicativos de mensagens e entregas realizadas por mototaxistas capitaneados pelo grupo. A Operação Maturin foi nomeada em referência à obra de Stephen King "IT - A Coisa", onde Maturin, uma tartaruga colossal, é o eterno inimigo da "Coisa", personificada como o palhaço "Pennywise" - um codinome usado pelo líder da organização criminosa.
As atividades da operação em Santa Catarina, especificamente na cidade de Palhoça, fazem parte de uma ação mais ampla visando desmantelar a organização criminosa e suas operações em diferentes cidades e estados.
Está prevista uma entrevista coletiva para as 10 horas desta quinta-feira na Delegacia de Polícia Federal em Santa Maria para fornecer mais informações sobre os resultados da Operação Maturin.