O Jornal Razão publicou com exclusividade, na manhã deste sábado (27), um trágico acontecimento que chocou a população de Florianópolis.

A Capital de Santa Catarina foi palco de uma morte horrível, provocada por mordidas de cães de grande porte. Foram quatro pitbulls, que atacaram um homem e literalmente arrancaram pedaços de carne de seu corpo. 

É importante salientar que, após a publicação da reportagem, procuramos todos os envolvidos para poder narrar com maior exatidão os fatos, sem qualquer interesse em 'apontar' culpados ou 'lados' da tragédia.

Segundo o relatório oficial da Polícia Militar, trata-se de uma ocorrência de morte acidental. A guarnição foi mobilizada pelo COPOM para atendimento no bairro Ingleses do Rio Vermelho, numa servidão daquela comunidade. 

No local, os policiais encontraram Djonatah Francis Canova, já caído em decúbio dorsal no pátio de uma residência. 

A proprietária da casa, identificada como sendo M.L.M, contou à guarnição que o homem foi até o local para um serviço. Ele arrumaria um problema num poste de luz e subiu no muro da residência. Inclusive, Djonatah tinha a chave do portão. Neste momento em que subiu no muro, acabou caindo no pátio da casa e os quatro cães atacaram o homem violentamente até a sua morte. 

A dona dos animais tentou socorrer Djonatah, mas foi atacada e derrubada pelos seus pitbulls, que voltaram a morder o homem logo em seguida. Cabe destacar que a morte ocorreu numa comunidade de Florianópolis que é dominada por traficantes de uma facção criminosa. Logo após o ocorrido, membros do PGC foram até a casa e mataram um dos cães. Outros dois pitbulls também foram baleados e ficaram feridos.

O proprietário dos animais é um homem que não mora mais em Santa Catarina. Ele era casado com a atual tutora e afirma que os cães são 'adestrados' e "jamais atacariam". 

"É impossível avançarem nela, é impossível, pois são adestrados. Infelizmente eles são treinados pra isso, pra proteger o terreno. Mas matarem os pitbulls assim, é complicado, né? Vou entrar na justiça", disse o homem ao Jornal Razão.

A Polícia Civil ficou à cargo das investigações sobre o ocorrido.