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A Operação Mensageiro, realizada em Santa Catarina, resultou na prisão de sete prefeitos sob suspeita de envolvimento em crimes de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo. Alguns dos prefeitos presos estão recolhidos em diferentes unidades prisionais do estado.
O prefeito de Itapoá, Marlon Neuber (PL), está recolhido na Unidade Prisional de Itapema, no Litoral Norte de Santa Catarina.
Joares Ponticelli (PP), de Tubarão e Luiz Henrique Saliba (PP), de Papanduva, estão no Presídio Regional de Caçador. O prefeito de Lages, Antônio Ceron (PSD), está no Presídio de Itajaí.
Os prefeitos Antônio Rodrigues (PP), de Balneário Barra do Sul, e Deyvison Souza (MDB), de Pescaria Brava, estão no Presídio Santa Augusta, em Criciúma. Já o prefeito Vicente Corrêa Costa (PL), de Capivari de Baixo, está recolhido no Presídio da Agronômica, em Florianópolis.
A investigação ainda corre em segredo de justiça, por determinação legal. Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), o trabalho está em curso há pouco mais de um ano, realizado pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), em conjunto com o GAECO e o Grupo Especial Anticorrupção (GEAC), nas apurações de crimes funcionais de prefeitos.
Os advogados dos prefeitos presos estão trabalhando para tentar libertá-los, mas os últimos pedidos foram negados. A defesa dos prefeitos alega que eles não têm relação ou envolvimento com o caso.
Caso sejam considerados culpados, podem sofrer penas de prisão e pagamento de multas, além de possíveis sanções políticas, como a cassação do mandato.