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Os detentos do Presídio Regional de Tijucas se uniram em um ato de solidariedade para ajudar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Em um esforço conjunto, produziram cerca de 700 cobertores de casal e mil lençóis, mostrando que, mesmo privados de liberdade, podem contribuir de forma significativa para a sociedade.
Santa Catarina foi um dos primeiros estados a estender a mão aos irmãos gaúchos. A Secretaria de Administração Prisional enviou aproximadamente 30 policiais penais para colaborar no Rio Grande do Sul. Em uma reunião com o secretário Carlos Alves, ficou decidido que todas as unidades prisionais do estado seriam pontos de arrecadação de doações.
O Presídio de Tijucas não ficou de fora dessa ação solidária. Além de ser um ponto de arrecadação, a unidade se destacou pela produção têxtil. Sob a coordenação de Ellison e a parceria com a indústria Porto Franco, os internos produziram os materiais em apenas três dias, enviando-os para as cidades de Campo Bom e Portão, na região metropolitana de Porto Alegre.
Essa iniciativa é parte de um plano maior do governo de Santa Catarina, focado na resocialização dos presos. O objetivo é proporcionar trabalho e educação para o maior número possível de detentos. Igor, um dos internos, destacou a importância desse trabalho para a mudança comportamental, promovendo a ideia de pensar no coletivo e ajudar o próximo.
Um dos internos, que trabalha na Porto Franco há quatro anos, expressou satisfação em participar dessa ação. "É uma satisfação porque o presidente Gilgamesh está dando essa oportunidade para nós de ter esse trabalho aqui para ajudar nossa família e também o pessoal do Rio Grande do Sul," disse ele.
A ação dos detentos do Presídio Regional de Tijucas é um exemplo inspirador de como a solidariedade pode transformar vidas e promover a resocialização. A produção de cobertores e lençóis para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul mostra que, mesmo em circunstâncias difíceis, é possível fazer a diferença.
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