Jornal Razão
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Na tarde deste domingo, 18 de agosto de 2024, o bairro Terra Nova, em Tijucas, foi palco de uma operação policial que resultou na apreensão de cinco motocicletas. A ação foi motivada por diversas denúncias de moradores, incomodados com os frequentes “rolezinhos” e “pegas” de motos que vinham acontecendo na região.
A Polícia Militar foi acionada por volta das 15h51, após receber várias ligações através do Copom, relatando um grupo de aproximadamente vinte motociclistas realizando manobras perigosas e apostando corridas em via pública na Estrada Geral Terra Nova. Os moradores, preocupados com a segurança e o constante barulho, apelidaram a situação de “randandan”, uma referência ao barulho alto e constante dos motores das motos.
De acordo com o relato de um dos denunciantes, a situação estava se tornando insustentável. “Isso aí é pro povo que tava reclamando, ó. Tava tendo direto cobrança e ligação pra polícia por causa dessas motos, enchendo o saco lá no Terra Nova. Hoje foi feita uma limpa lá”, declarou um morador, visivelmente aliviado com a ação policial.
Quando a guarnição chegou ao local, próximo ao trevo da Festa do Colono, deparou-se com os motociclistas em pleno “show” de imprudência, realizando manobras perigosas e colocando em risco tanto os próprios participantes quanto os demais usuários da via. Dentre as várias motocicletas presentes, cinco foram abordadas e flagradas realizando arrancadas bruscas e outras infrações de trânsito.
Os motociclistas foram submetidos aos devidos procedimentos legais, e as cinco motos foram removidas do local. A Polícia Militar destacou que a operação não foi um evento isolado, mas parte de um esforço contínuo para coibir práticas ilegais e perigosas nas vias de Tijucas. “A PM vai acabar com a farra de ‘pegas’ de moto”, afirmou policial ao Jornal Razão.
A ação deste domingo foi uma resposta direta às crescentes reclamações dos moradores do bairro Terra Nova, que há tempos clamavam por mais segurança e tranquilidade. Com a remoção das motos e a intensificação das fiscalizações, a comunidade espera que o “randandan” finalmente dê lugar à paz e ao silêncio.