Seis pessoas são presas após estupros em abrigos no Rio grande do Sul

Os crimes incluem quatro casos envolvendo crianças entre seis e dez anos, além de um caso envolvendo uma jovem

Seis pessoas são presas após estupros em abrigos no Rio grande do Sul

Foto: Brigada Militar do RS

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A Polícia Civil está investigando vários casos de estupro ocorridos em abrigos na Região Metropolitana de Porto Alegre, envolvendo três cidades: Porto Alegre, Canoas e Viamão. Até o momento, seis suspeitos foram detidos. Os crimes reportados incluem quatro casos envolvendo crianças entre seis e dez anos, além de um caso envolvendo uma jovem.

Em Porto Alegre e Canoas, onde quatro incidentes foram registrados, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Rio Grande do Sul informou que os agressores são membros das famílias das vítimas. Segundo Sandro Caron, secretário de Segurança Pública, esses abusos já ocorriam anteriormente e foram identificados após as famílias se mudarem para os abrigos.

Uma força-tarefa composta por membros do Ministério Público (MP) foi estabelecida para monitorar a situação nos abrigos, com foco especial na proteção de crianças e adolescentes.

Detalhes do Caso em Viamão

Em Viamão, o caso envolveu uma chácara que estava sendo usada temporariamente para abrigar desalojados, mas não era uma instalação oficial da prefeitura. Uma criança de seis anos, inicialmente levada ao local sem seus pais como parte dos esforços de resgate, foi vítima de abuso. Os pais da menina notaram algo errado quando chegaram e descobriram que as roupas da filha haviam sido trocadas.

A mãe levou a criança à delegacia e ao hospital para receber cuidados. A Polícia Civil, sob a direção da delegada Marina Dillenburg, da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Viamão, agiu rapidamente para localizar e prender preventivamente o suspeito, um homem de 24 anos também de Canoas.

Após o crime, e devido à falta de serviços básicos como água e eletricidade, a chácara deixou de ser utilizada como abrigo.

A situação nas áreas afetadas continua sendo monitorada de perto pelas autoridades para assegurar a segurança e o bem-estar dos desalojados, especialmente das crianças e adolescentes vulneráveis.