Trio ligado a facção é condenado por manter mulher em cárcere privado e atear fogo nela

As penas variam de 12 a 24 anos de prisão, totalizando 57 anos e 11 meses de reclusão em regime fechado

Trio ligado a facção é condenado por manter mulher em cárcere privado e atear fogo nela

DIVULGAÇÃO / Flávio Tin - ND

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Três homens foram condenados pela Justiça por manter uma mulher em cárcere privado e por tentar matá-la queimada em Palhoça, na Grande Florianópolis.

O júri, que durou dois dias, condenou o trio pelas práticas de cárcere privado, tentativa de homicídio triplamente qualificado, roubo e também por integrar organização criminosa.

As penas variam de 12 a 24 anos de prisão, totalizando 57 anos e 11 meses de reclusão em regime fechado.

De acordo com a denúncia do MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), os réus, que pertencem a uma facção criminosa, torturaram a vítima de 31 anos por suspeitar que ela fazia parte de uma organização rival.

A mulher foi mantida em cárcere privado em uma festa na Praia da Pinheira, onde foi amarrada e sofreu várias agressões.

Segundo o MP, após as torturas, o trio levou a vítima de carro até as imediações da Estrada do Espanhol, onde tentaram matá-la.

Com ela caída no chão, os criminosos jogaram combustível e atearam fogo no corpo dela, causando várias queimaduras. A vítima só não morreu por causa da aproximação de outros carros no local, o que fez com que os criminosos fugissem.

Os réus estavam presos preventivamente desde dezembro de 2020 e, agora, após a condenação, deverão cumprir suas penas em regime fechado. O julgamento reforça a luta contra a violência doméstica e o combate ao crime organizado na região.