URGENTE: Empresário de Tijucas é preso após perseguição e assassinato de corretor de imóveis

Pettirini foi abordado na rua Monsenhor Augusto Zuco, no Centro, nas proximidades do supermercado Koch.

URGENTE: Empresário de Tijucas é preso após perseguição e assassinato de corretor de imóveis

Reprodução

No WhatsApp do JR tem notícia toda hora! Clique aqui para acessar.

Na manhã desta quarta-feira (16), a Polícia Militar prendeu o empresário Thiago Vargas Pettirini, mais conhecido como “Gaúcho”, acusado de perseguir e assassinar o corretor de imóveis Eder Rezini, de 39 anos, após uma discussão de trânsito. Pettirini foi abordado na rua Monsenhor Augusto Zuco, no Centro de Tijucas, nas proximidades do supermercado Koch.

O homicídio ocorreu no dia 5 de outubro de 2024, quando Pettirini, dirigindo um Citröen C3, perseguiu Rezini após um suposto desentendimento no trânsito. De acordo com as investigações, a perseguição começou na rua Geral Oliveira, em Tijucas, e terminou na casa dos pais da vítima, onde o empresário desceu do veículo armado. Mesmo com os pedidos da esposa de Pettirini e da mãe de Rezini para que não atirasse, o empresário efetuou disparos fatais contra o corretor, que foi atingido no peito.


Testemunhas relataram que Rezini tentou entrar na casa após os tiros, mas não resistiu, falecendo nos braços de sua mãe. O crime comoveu a comunidade local, principalmente por ter ocorrido diante de crianças, incluindo a filha da vítima.

A Polícia Civil de Tijucas concluiu o inquérito na quinta-feira, 10 de outubro, indiciando Pettirini por homicídio qualificado e porte ilegal de arma de fogo. Segundo o inquérito, o empresário se apresentou dois dias após o crime, tentando evitar a prisão em flagrante, mas sua versão dos fatos foi considerada contraditória.

Pettirini alegou legítima defesa, afirmando que Rezini o teria atacado com um facão, mas a perícia descartou essa hipótese, revelando que os tiros foram disparados de cima para baixo, e que não havia nenhuma arma branca no local. O Ministério Público solicitou a prisão preventiva do empresário, que foi decretada pelo Poder Judiciário no dia 9 de outubro.


O juiz responsável pelo caso destacou a gravidade do crime, e a prisão preventiva foi decretada para garantir a ordem pública, evitando que o acusado cometa novos crimes.